domingo, março 29, 2009

Resende: Municipio investe 3 milhões de euros na aquisição do Parque Termal de Caldas de Aregos e Hotel Portugal

O Município de Resende vai adquirir a “Companhia das Águas das Caldas de
Arêgos, S.A.” e a “Sociedade de Hotéis das Caldas de Arêgos, S.A.”.

A assinatura do contrato vai realizar-se no dia 31 de Março.
Para concretizar esta operação a Câmara de Resende alienou a participação no capital social que detinha na empresa “Empreendimentos Eólicos do Douro, S.A.” à Finerge.

Esta operação permite ao Município de Resende a aquisição das Termas de Caldas de Arêgos, o Hotel Portugal, os terrenos que lhes são adjacentes, bem como o direito de concessão da exploração do recurso minero-medicinal nos próximos 39 anos, obtendo assim uma posição única e dominante.
Para que tal fosse possível a Câmara alienou a sua participação de 15% do capital social da empresa “Empreendimentos Eólicos do Douro, S.A.” detentora do Parque Eólico da Lagoa de D. João e Feirão, que possui uma potência instalada de 34 MWatts.
A absorção da participação da Câmara de Resende naquela empresa foi feita pela Finerge que exerceu o seu direito de preferência sobre os activos municipais.

Os termos do negócio foram auditados pela PricewaterhouseCoopers no que diz respeito aos activos do Município na área da produção de energia eólica e as avaliações do património imobiliário, económico-financeiro e a respectiva viabilidade, foram elaborados pela Capital Viável e pelos serviços da Câmara.
Segundo António Borges, presidente da autarquia resendense, "esta aquisição não teve qualquer impacto nas finanças municipais", tendo sido valorizada em 3.000.000€ (três milhões de euros) e revelou ainda que "o Município de Resende vai continuar a usufruir nos próximos vinte anos da receita de 2,5% da facturação bruta da energia produzida no Parque Eólico de D. João que, com outras contribuições fiscais resultantes do seu funcionamento, constitui um significativo aumento das suas receitas próprias".
A autarquia nos últimos anos o concelho de Resende tem conseguido importantes avanços na melhoria das suas infra-estruturas de território, nos seus níveis de oferta de equipamentos públicos, na requalificação urbana, nas respostas de educação, saúde e nas políticas sociais que se impõem perante populações de maior debilidade socio-económica.
Assim, António Borges, presidente da Câmara de Resende, referiu ontem que estando na actual conjuntura esses objectivos já conseguidos, só têm sentido se, conjuntamente, apontarem para a sustentabilidade, para o desenvolvimento económico e para a criação de emprego, e para isso a autarquia vai lançar mão do actual Quadro Comunitário de Apoio, já que se torna imperioso investimento de modernização no complexo termal e da sua envolvente e colhe inadiável oportunidade no QREN.

Num momento em que outros agentes económicos atravessam problemas evidentes no relançamento das suas actividades e em face da situação de menor aproveitamento de um recurso determinante como o existente em Caldas de Arêgos nas últimas três décadas, este é com certeza, na óptica do presidente da Câmara de Resende, um sinal para os operadores económicos da região de que o concelho de Resende é um bom local para investir e vai mais longe afirmando que "é o Douro no seu melhor" .

A Câmara de Resende vai recuperar e requalificar as Termas de Caldas de Arêgos e colocá-las em funcionamento de imediato, de modo a aumentar o numero de aquistas e fazer das Termas um pólo de desenvolvimento económico do concelho.
António Borges, presidente da Câmara de Resende disse aos jornalistas,ontem, que a assinatura do contrato de aquisição das Termas de Caldas de Arêgos, o Hotel Portugal e dos terrenos que lhes são adjacentes, bem como o direito de concessão da exploração do recurso minero-medicinal nos próximos 39 anos, obtendo assim uma posição única e dominante, naquela estrutura termal, será assinado no próximo dia 31 de Março.

Imagem desta noticia está em: postitnalinhadotempo.wordpress.com/

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