terça-feira, fevereiro 12, 2008

A União Europeia decidiu declarar hoje o ’Dia Europeu para Uma Internet Segura’, com a intenção de alertar para os riscos inerentes a este meio para os mais jovens. Portugal associou-se à iniciativa, mas deu-lhe uma tónica especial, enaltecendo os perigos mas ’Uma Utilização Crítica e Esclarecida da Net’.
O Dia Europeu da Internet Segura tem lugar todos os anos em Fevereiro e é uma oportunidade de dedicar algum tempo nas escolas, e em outros espaços dedicados às crianças e jovens, para reflectir sobre algumas das questões mais importantes sobre a segurança na internet.
Para as comemorações deste ano, o InSafe, rede Europeia de alerta para a segurança na Internet, em associação com os nós nacionais de cada país, lançou o Concurso Dia da Internet Segura 2008, com o tema ’A Vida online é o que TU fazes dela’.



Os enfermeiros a trabalhar nas consultas abertas do Peso da Régua não possuem "treino" para atender as situações que aparecem de urgência, alertou hoje a Ordem dos Enfermeiros (OE). Por isso a Ordem pede “mais tempo para que possam adquirir o treino necessário para poderem acorrer a situações mais agudas”.

A bastonária da Ordem dos Enfermeiros, Maria Augusta Sousa, reuniu ontem com os enfermeiros do Centro de Saúde que, desde 28 de Dezembro, prestam serviço nas consultas abertas, que funcionam nas antigas instalações da urgência do Hospital D.Luiz I.

Segundo a responsável, os próprios enfermeiros alertaram para a "falta de treino" para atenderem alguns "casos mais urgentes que continuam a acorrer àquelas instalações". "Os colegas, pelo percurso profissional que tiveram ao longo da sua vida, estão mais vocacionados para intervir nos cuidados primários, na prevenção da doença e na promoção saúde, e não para casos de urgência ou emergência", como afirmou aquala responsável da Ordem.



Maria Augusta Sousa criticou todo o processo de encerramento das urgências da Régua e a abertura das consultas abertas, o qual classificou como "abrupto e mal preparado". "Os nossos colegas foram apenas avisados na véspera de que a situação ia mudar no dia seguinte e de que passariam a trabalhar em turnos num local que já foi a urgência e à qual os cidadãos continuam a recorrer e pensar que é urgência".

A OE está a ouvir os colegas de todo o país porque, apesar de a Régua ser o caso mais "gritante", são também apontadas críticas em outros locais onde o Ministério da Saúde fechou serviços. As queixas e preocupações dos enfermeiros serão posteriormente apresentados à nova ministra da Saúde, Ana Jorge, em reunião ainda a agendar.

Maria Augusta Sousa diz ainda que seria essencial que a ambulância de Suporte Imediato de Vida (SIV), instalada no hospital da Régua, passasse a funcionar "24 horas por dia", tal como estava inicialmente previsto. A SIV está a funcionar apenas das 00h00 às 08h00. "O enfermeiro que faz parte da SIV é um colega que tem toda a preparação para as situações de emergência", salientou.

Os deputados do PSD eleitos por Viseu mostraram-se ontemupados com o funcionamento dos serviços de urgência do Hospital de S. Teotónio, na sequência da «falta de resposta» que os doentes têm ao nível dos cuidados primários.


Aproveitando o Dia Mundial do Doentes, os deputados social-democratas decidiram visitar o hospital e reuniram com o seu conselho de administração, para saber das melhorias e dos projectos em curso.


«O serviço do hospital continua a não dar vazão à afluência de doentes, que se situa na casa dos 450 utentes diários», lamentou aos jornalistas, no final da reunião, o deputado Carlos Miranda, coordenador do PSD na área da saúde.


Segundo Carlos Miranda, esta afluência resulta «da falta de resposta ao nível dos cuidados primários», porque «os centros de saúde não dão resposta e as pessoas precipitam-se nas urgências, prejudicando todo o serviço».


Por outro lado, «ao nível de valências, o serviço de urgências também tem carências», nomeadamente nas especialidades de oftalmologia e neurocirurgia, fazendo com que «muitos doentes» tenham depois de ser encaminhados para Coimbra.


Os deputados social-democratas apontaram também falhas no que respeita às consultas de especialidade, considerando que se vive «uma situação desagradável», devido «à falta de médicos e de recursos humanos, afectando nomeadamente as crianças».


Carlos Miranda lamentou também a falta de «respostas ao nível dos cuidados continuados» na região, o que leva a que «as camas do hospital continuem a ser ocupadas por utentes que deveriam ser canalizados para outras valências».


O deputado ressalvou, no entanto, que durante a reunião sentiram «uma grande motivação» da administração do hospital para melhorar estas situações.


O presidente do conselho de administração do hospital, Alexandre Ribeiro, mostrou-se convencido de que «é possível melhorar» o serviço de urgências.


Segundo Alexandre Ribeiro, está a ser tentada «uma parceria de atendimento de proximidade» com os Hospitais da Universidade de Coimbra, para que os cirurgiões se desloquem a Viseu.


O responsável frisou que o Hospital de S. Teotónio quer integrar mais valências, «para ficar em termos de recursos humanos e de equipamentos como um verdadeiro hospital central e de excelência».



Os concelhos de Miranda do Douro, Mogadouro, Freixo de Espada à Cinta, Torre de Moncorvo e Vila Nova de Foz Côa, em parceria com os ajuntamentos espanhóis da área ribeirinha do Douro Internacional, criaram o Douro - Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial (AECT).

O novo organismo, com competência jurídica, fica sedeado na vila espanhola de Travanca, por ser o ponto central naquele território ibérico, separado geograficamente apenas pelo rio Douro, região onde há cada vez mais cooperação fronteiriça, à semelhança do que acontece já com a Galiza/Norte de Portugal.

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