segunda-feira, fevereiro 18, 2008

O presidente da Câmara Municipal da Meda, João Mourato, admitiu a possibilidade de vir a construir um museu para arrecadar todo o acervo arqueológico resultante de uma série de escavações no concelho.

A intervenção mais importante está a decorrer no Vale do Mouro, perto da Coriscada. No local já apareceu um tesouro romano com mais de 4500 moedas, umas termas senhoriais e um painel policromado com a representação de Baco, o deus do vinho para os romanos, entre outros motivos de interesse histórico.

Juntamente com as outras estações arqueológicas do concelho, nomeadamente a da freguesia de Ranhados, onde foi descoberto um importante acervo da Idade do Ferro, constituem um potencial turístico que importará promover através de um museu



Marcelo Rebelo de Sousa defende a criação de um Fundo para o Interior do país, de modo a estimular o crescimento económico naquelas zonas. O Fundo deveria canalizar recursos para investimentos, definindo rentabilidades e prioridades, nas várias regiões.

O professor na Universidade de Direito de Lisboa e conhecido comentador político defendeu, em Bragança, anteontem, durante o I Curso de Direito e Interioridade organizado em Trás-os- -Montes, por aquela instituição de ensino, que o referido Fundo devia olhar para as regiões de forma diferenciada.



Alguns dos 35 homens que há oito dias entregaram as fardas na corporação dos Bombeiros Voluntários de S. Pedro do Sul (BVSPS), em rota de colisão com o presidente da Direcção, Gil Almeida, voltaram anteontem à luta. Concentraram-se às 21 horas em vigília de protesto, defronte das instalações do quartel, com fardas alternativas, e por ali ficaram. Exigiam a presença de Gil Almeida. A sua ausência, durante todo o tempo de protesto, levou os bombeiros a insistirem na sua demissão



Luís Nunes, um empresário de Vila Real, vai lançar no mercado um outro produto «inovador», uma cadeira de baloiço que se transforma em cama, depois de já ter começado a exportar uma máquina de colocação de »rails» de protecção, que também inventou.


Luís Nunes, natural de Murçaé sócio maioritário de duas empresas instaladas em Vila Real, a Metalimur e a Mursermaqui, ambas voltadas para a tecnologia e inovação.


A metalúrgica Metalimur, que no ano passado facturou 1,5 milhões de euros e emprega 26 funcionários, é uma empresa direccionada para a construção de segmentos de peças para centrais de betão, que são vendidos a firmas que as colocam em 32 países.

A Metalimur dedica-se ainda à construção de componentes de grande porte, estruturas metálicas e guarda corpos para as pontes, e realiza toda a reparação e soldadura de grandes máquinas.

Em 2007, a Metalimur transformou 600 toneladas de ferro.

A primeira Melim de Luís Nunes trabalhou no autódromo do Estoril e, entre outros trabalhos, o empresário salienta a colocação de vários quilómetros de "rails" nas auto-estradas A24, A2, A3, em reparações na A1, no acesso ao aeroporto de Faro e em muitas outras estradas portuguesas.

Segundo Luís Nunes, vai ser acrescentada à fábrica uma nova área de produção com mais 1200 metros quadrados.

Para Fevereiro, o empresário tem previsto o lançamento de mais um produto no mercado, a "Relax", uma cadeira criada na Mursermaqui, a firma que constituiu há três anos.

"É uma cadeira totalmente desmontável, de inox, pano e madeira natural, que se monta sem engates e se transporta facilmente em dois sacos específicos".

A grande particularidade deste produto é, segundo salientou, o poder funcionar como uma cadeira de baloiço que, apenas com uma pequena pressão com o corpo, se transforma numa cama.


Luís Nunes tem também em desenvolvimento mais uma máquina na área da sinalética não luminosa, e uma outra que pretende transformar os resíduos resultantes dos lagares de azeite num novo combustível para aquecimento de, por exemplo, caldeiras.

Este último produto resulta de uma parceria com a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD).



Caberá à Mursermaqui criar a máquina que juntará os efluentes dos lagares e o pó de cortiça e os transformará num combustível que, segundo Luís Nunes, poderá entrar no mercado a preços reduzidos.



Numa altura em que o ministro da Agricultura apela insistentemente à concentração das adegas, as Caves Santa Marta, instaladas na Região Demarcada do Douro, celebram 38 anos da primeira fusão entre cooperativas vinícolas, em Portugal.


Em 1970 foi feito o primeiro acordo de fusão com a Adega de Medrões, para três anos mais tarde se juntarem à Adega da Cumieira, dando origem às Caves Santa Marta.


Inicialmente as três adegas juntaram-se comercialmente para se fundirem oficialmente em 1987.
José Eduardo Lopes, presidente da direcção, disse ontem à Lusa que Santa Marta se transformou na “maior adega cooperativa da Região Demarcada do Douro e uma das maiores de Portugal


Actualmente, 75 por cento dos produtores do concelho são associados daquela empresa vinícola, designadamente 2.100 viticultores. Este é, precisamente, o exemplo que o ministro da Agricultura, Jaime Silva, quer que as adegas do país sigam de forma a ganharem dimensão, escala, gestão empresarial e qualidade


Oitenta e cinco por cento dos vinhos produzidos são vendidos em Portugal, mas as marcas de Santa Marta encontram-se já espalhadas por mais de 20 países, nomeadamente Holanda, República Checa, Hungria, Bélgica, Luxemburgo, França, Suiça, Angola, Brasil, Estados Unidos da América, Canadá, Antilhas Francesas e Macau, entre outros.

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