quinta-feira, janeiro 24, 2008


Chaves: a Câmara de Chaves anunciou ontem que vai iniciar, ainda este mês, as obras para a adaptação da maioria das 50 escolas do primeiro ciclo que fecharam devido à falta de alunos, em centros de convívio para idosos.


João Baptista, presidente da autarquia, disse ontem à Lusa que, nos últimos dois anos lectivos, encerraram perto de meia centena de escolas do primeiro ciclo no concelho de Chaves. Segundo o autarca, estas escolas vão ter, “obrigatoriamente”, uma finalidade de âmbito social, cultural ou recreativo, de acordo com o ficou estipulado na Carta da Rede Social de Chaves. O concelho de Chaves tem 45 mil habitantes, dos quais 8.526 têm mais de 65 anos, o que representa cerca de 25 por cento do total da população.


As obras de adaptação dos antigos edifícios escolares arrancam ainda este mês e, de acordo com o autarca, na altura da Páscoa “já haverá espaços a receber os mais idosos”. “Na maior parte dos edifícios serão feitas apenas pequenas intervenções, já que estes estão em bom estado ou em condições consideráveis razoáveis. Em apenas seis serão feitas intervenções mais profundas devido à infra-estrutura estar em mau estado”, frisou. Os futuros centros vão servir cerca de 6.200 idosos e vão dispor de uma sala para convívio, onde serão ainda servidos almoços e lanches.


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Gouveia: a Feira do Queijo de Gouveia, marco único na cultura e tradição do concelho, ligado à pastorícia e ao fabrico tradicional de Queijo da Serra, produto apreciado em todo o mundo.
Desde 2002 que a Feira do Queijo ganhou uma novo envolvimento. O turismo é uma aposta de futuro para Gouveia. Seguindo esta estratégia, a tradicional feira foi o ponto de partida para um evento maior, denominado “Festa do Queijo”, produto artesanal tornado rei do Carnaval, com todas as tradições ancestrais que a ele estão ligadas. À cultura e memória colectiva, à envolvência da arte do fabrico e comercialização do Queijo da Serra aliou-se a folia, o lazer e a gastronomia regional.
A “Festa do Queijo” é um evento que alia duas vertentes: a feira, por um lado, que decorre no Domingo Gordo, destinada à venda, comercialização e divulgação do Queijo da Serra e dos seus produtores; os festejos de Carnaval, enquanto cartaz de animação turística e de lazer, na altura de maior fluxo turístico da Serra da Estrela. A feira inclui animação com um festival de folclore, um ateliê de queijaria, uma mostra de Cães da Serra da Estrela. Por sua vez, no âmbito da festa podem apreciar-se um espectáculo de teatro-comédia, um corso de Carnaval, um baile de máscaras - apadrinhado por Vanessa Martins e Ângelo Rodrigues, da série “Morangos com Açúcar” - e, a culminar o evento, o Enterro do Entrudo, com espectáculo cénico, frente ao Paços do Concelho, com cortejo para o a rua Casimiro de Andrade onde decorre a Queima do Entrudo e espectáculo piromusical.


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Mangualde: o deputado do CDS-PP, Hélder Amaral, reuniu-se com o presidente da Câmara de Mangualde, Soares Marques, para se inteirar da capacidade da autarquia para resolver o problema do futuro da fábrica Citroën Peugeot.
O deputado do CDS- -PP, Hélder Amaral, confirmou e justificou as suas preocupações, depois de ouvir da voz do presidente da Câmara de Mangualde, Soares Marques, que “a autarquia não tem capacidade para garantir os terrenos exigidos pela administração do grupo francês PSA (proprietário da fábrica Citroën Peugeot), para a ampliação daquela unidade - que representa mais de um milhar de postos de trabalho.
Hélder Amaral, após esta reunião - que surgiu na sequência do seu requerimento, apresentado à Assembleia da República, onde pede esclarecimentos sobre este processo ao presidente da Câmara de Mangualde e ao ministro da Economia, Manuel Pinho -, afirmou que, agora, “resta saber se o Governo está disponível para resolver a situação”.


Hélder Amaral referiu que “Este é um investimento de interesse nacional, com investimento do Estado superior a oito milhões de euros. O Governo tem a oportunidade de mostrar que quer, de facto, investir no interior do país”, concluiu.
Recorde-se que este caso se arrasta há cerca de um ano, altura em que surgiu a necessidade de cedência de terrenos para a ampliação da fábrica Citroën Peugeot em Mangualde. Não foi possível, no entanto, até ao momento, e apesar dos diálogos mantidos entre Câmara Municipal e empresa, alcançar um consenso, abrindo-se, assim, a possibilidade - adiantada, aliás, na passada semana, pelo próprio ministro da Economia, Manuel Pinho - de saída daquela unidade da região Centro e do país, como foi largamento noticiado por toda a comunicação social


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